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Mapas Conceituais

Histórico e Definição

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Mapeamento conceitual, mapas conceituais ou mapas de conceitos podem ser definidos como diagramas que indicam relações entre conceitos ou proposições, geralmente de forma hierarquizada. Esta técnica foi desenvolvida por Joseph Novak em meados da década de 1970, na Universidade de Cornell. Toda a técnica se baseia na Teoria de Aprendizagem de Ausubel, principalmente evidenciando a relação entre conceitos mais gerais e elaborados com conceitos mais específicos (MOREIRA, 2011). 

 

Mapas conceituais são representações gráficas que indicam relações entre conceitos mais abrangentes até os menos inclusivos, utilizados para auxiliar a ordenação e a sequenciação hierarquizada dos conteúdos de ensino, oferecendo estímulos adequados ao aluno. Podem ser facilmente utilizados como facilitadores do aprendizado, tornando conteúdos sistematizados em conteúdos significativos para o aprendiz (SILVA, CLARO e MENDES, 2019).

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Fonte: YOSHIMOTO et al (2016, p. 458).

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Principais Usos e Possibilidades

 


Alguns autores relatam as principais funções dos mapas conceituais e as suas principais aplicações. Aguiar e Correia (2013) afirmam que o mapeamento conceitual auxilia na organização do conhecimento e colabora com a aprendizagem significativa. Gomes et al. (2011) relatam que sua utilização potencializa a aprendizagem, além de relacionar conceitos fragmentados, gerando uma teia de proposições e conceitos. Tavares e Luna (2003) apresentam possibilidades de utilização dos mapas conceituais para: organização de currículos, difusão de conceitos por meio de estruturas hierarquizadas, liberdade ao discente para externalizar seus conhecimentos e construir seus próprios mapas, induzir o aluno a aprendizagem significativa, entre outras utilidades. De acordo com SILVA, CLARO e MENDES (2019) mapas conceituais podem ser aplicados na área da educação, em atividades como: apresentar um conteúdo, estudar um conteúdo, fazer síntese de texto, organizar o conteúdo programático de uma disciplina e avaliar a aprendizagem.

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Aprendizado com Mapas Conceituais

 


De acordo com Moreira (2011) os mapas conceituais são muito flexíveis e podem ser utilizados em diferentes contextos, níveis e tratando dos mais diversos conteúdos. Segundo o autor, os mapas conceituais referem-se à atribuição de significados idiossincráticos que um indivíduo relaciona sobre um determinado tema. Essas relações são únicas e se modificam ao longo do tempo, não podendo ser tomadas como verdades, mas como uma visão única e individual. Azevedo Júnior (2019) explicita que o desenvolvimento de mapas conceituais centra o aprendizado na figura do aluno, favorecendo o desenvolvimento de competências. O esforço do discente em criar um mapa faz com ele se torne protagonista, trabalhe com o conhecimento e interaja com as descobertas.

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Fonte: http://pasapirangag13.pbworks.com/w/page/14561489/Mapas%20Conceituais, acesso em julho de 2019.
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Mapas Conceituais - Minerais e Amostras
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Neste espaço você terá acesso a uma pasta com todos os Mapas Conceituais de Amostras Minerais construídos por alunos, professores e demais indivíduos que tenham utilizado este objeto de aprendizagem. Use os mapas desenvolvidos para estudar e conhecer mais sobre os diferentes minerais existentes.

 

Para ter acesso aos mapas clique no botão abaixo.

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mapa conceitual geral.jpg
mapa conceitual.jpg

Referências:

 

AGUIAR, J. G.; CORREIA, P. R. M. Como fazer bons mapas conceituais: estabelecendo parâmetros de referências e propondo atividades de treinamento. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, Belo Horizonte, v. 13, n. 2, p. 141-157, 2013.

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AZEVEDO JÚNIOR, W. Mapas Conceituais: Instrumentos para a Compreensão de Textos. Biblioteca Virtual do NEAD/UFJF. Disponível em: http://www.cead.ufjf.br/wp-content/uploads/2015/05/media_biblioteca_mapas_conceituais.pdf. Acesso em: 15 de julho de 2019.

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GOMES, A. P.; DIAS-COELHO, U. C.; CAVALHEIRO, P. O.; SIQUEIRA-BATISTA, R. O Papel dos Mapas Conceituais na Educação Médica. Revista Brasileira de Educação Médica, Brasília, v. 35, n. 2,  p. 275-282, 2011.

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MOREIRA, M. A. Teorias de Aprendizagem. 2ª ed. ampl., São Paulo:EPU, 242 p. 2011.

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SILVA, W.; CLARO, G. R.; MENDES, A. P. Aprendizagem Significativa e Mapas Conceituais. In: XIII Congresso Nacional de Educação - EDUCERE. Disponível em:

https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/24179_12230.pdf. Acesso em 15 de julho de 2019.

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TAVARES, R. S.; LUNA, G. R. Mapas Conceituais: Uma ferramenta pedagógica na consecução do currículo. In: I Colóquio Internacional de Políticas Curriculares. João Pessoa, PB. 2003.

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